Todo mês de janeiro, a National Retail Federation (NRF) promove em Nova York, nos Estados Unidos, o Retail’s Big Show, o maior evento de varejo do mundo, que reúne os maiores executivos e estudiosos do tema. Neste 2021 ainda marcado pela pandemia de Covid-19, a federação decidiu dividir o evento em duas partes: a primeira, totalmente virtual, foi realizada entre os dias 12 e 14. E os varejistas brasileiros tiveram a oportunidade de fazer um “aquecimento” para o evento num webinar gratuito e em língua portuguesa com o time de consultores da Gouvêa Ecosystem no dia 11, segunda-feira.
Entre os temas que foram debatidos a partir das 16h da segunda-feira, estão “O momento do varejo norte-americano”, com Eduardo Yamashita, COO da Gouvêa Ecosystem; “Prévia das inspirações e tendências das palestras NRF 2021 Capítulo 1”, com Luiz Alberto Marinho, sócio-diretor da Gouvêa Malls; e “Destaques do estudo ‘O consumidor global do amanhã’”, com Karen Cavalcanti, sócia da MoisacLab – ela própria uma das palestrantes da NRF 2021.
A assessora do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações Regiane Relva é outra das convidadas e foi a responsável pelo tema “O que esperar da tecnologia em 2021”. O webinar terminou com um debate que vai reunir Beth Furtado, CSO da Gouvêa Experience, Isabella Vianna Wanderley, especialista em varejo e consumidor, Fabrício Bittar Garcia, vice-presidente de Operações do Magazine Luiza, e Paulo Pompilio, diretor de Relações Corporativas do Grupo Pão de Açúcar.
Universitário teve destaque em um dos maiores rankings de sustentabilidade universitária no mundo.
Criado em 2010 pela Universitas Indonesia, o UI Green Metric é um ranking internacional que mostra o nível de comprometimento das universidades do mundo com ações de sustentabilidade.
Para chegar a esse ranking final, a UI Green Metric promove uma pesquisa online para receber informações de milhares de universidades do mundo relacionadas ao tema.
Posteriormente, as informações são analisadas, gerando uma pontuação que representa os esforços feitos por essas instituições para implementar políticas e programas ecologicamente corretos.
De acordo com a pontuação que a universidade recebe, um ranking é criado e compartilhado com a comunidade.
Em 2020, a Facens ficou em 3° lugar entre as universidade particulares do Brasil e em 11° lugar entre todas as universidades brasileiras.
No total, participaram 922 instituições de ensino superior, sendo 33 instituições do Brasil. Para acessar o ranking final, clique aqui.
Ações como esta proporcionam visibilidade a ações que auxiliam no combate as mudanças climáticas, uma questão muito atual e que certamente faz parte da formação de um profissional.
Na Facens, a sustentabilidade faz parte do cotidiano de todos que convivem no Campus e é um dos pilares de atuação, que se concretiza por meio do Comitê da Sustentabilidade.
OComitê de Sustentabilidade Facens foi criado em 2017 e, desde então, garante a efetividade de ações sustentáveis do Centro Universitário e que refletem em resultados satisfatórios, como no UI Green Metric 2020.
A Prefeitura de Sorocaba, por meio da Secretaria do Meio Ambiente e Sustentabilidade (Sema) e da Secretaria de Relações Institucionais e Metropolitanas (Serim), abre nesta terça-feira (dia 1º) as inscrições para o 2º Fórum Regional de Mudanças Climáticas, que ocorrerá no dia 16 de dezembro, a partir das 18h, na plataforma Zoom.
Os interessados deverão se inscrever gratuitamente pelo site da Sema: meioambiente.sorocaba.sp.gov.br/. As vagas serão limitadas.
Promovido com apoio da Facens, o evento visa dar continuidade aos debates iniciados no primeiro fórum, realizado em novembro de 2019, e abordar as prioridades para a Região Metropolitana de Sorocaba (RMS), no contexto das Mudanças Climáticas e, em especial, no que se refere às medidas de adaptação.
Com isso pretende-se identificar oportunidades de atuação de diferentes segmentos da sociedade para os próximos anos, orientando especialmente o desenvolvimento de políticas públicas para definição de uma agenda comum para toda a região.
A ideia é reunir secretários municipais de meio ambiente, planejamento, mobilidade, saneamento, desenvolvimento econômico e agricultura, além de universidades, indústrias, comércio, agropecuária, construtoras e sociedade civil organizada para proporem ações para o desenvolvimento sustentável da RMS, sendo fundamental para isso a adaptação às mudanças climáticas.
De acordo com a Sema, o link para ter acesso ao fórum será enviado por e-mail a todos os inscritos após o encerramento das inscrições. Mais informações podem ser obtidas pelo e-mail sema@sorocaba.sp.gov.br.
Programação
Após abertura oficial, às 18h20, o público terá a oportunidade de conferir o prof. Dr. André Cordeiro Alves dos Santos, coordenador da Câmara Técnica de Planejamento e Gerenciamento de Recursos Hídricos (CT-PLAGRHI) do Comitê de Bacia Hidrográfica do Rio Sorocaba e Médio Tietê, falar sobre “Disponibilidade hídrica e a gestão regional dos recursos hídricos”.
Às 18h35, a diretora técnica de Saúde I da Sucen – Regional de Sorocaba, Sueli Yasumaro Dias, vai tratar do tema “Parâmetros epidemiológicos na Região Metropolitana de Sorocaba”.
Já às 18h50, será a vez do 1º Tenente PM Matheus Gonçalves Roncatto, diretor adjunto do Centro de Gerenciamento de Emergências (CGE) da Defesa Civil do Estado de São Paulo, falar sobre “Riscos e vulnerabilidades regionais sob a perspectiva da Defesa Civil”.
Em seguida, às 19h05, a Secretaria do Meio Ambiente e o Iclei América do Sul vão lançar o 2º Inventário de Emissões de Gases de Efeito Estufa (GEE) e a Análise de Risco Climático de Sorocaba, realizada com apoio do projeto Urban LEDS II, que foram concluídos pela Prefeitura de Sorocaba neste ano de 2020 e subsidiarão a elaboração do Plano Local de Ação Climática. Para encerrar o fórum, às 19h20, será aberto um espaço para o debate.
Principais desafios
Um dos principais desafios é a adaptação à mudança do clima, considerando os desafios trazidos pela pandemia e a restrição orçamentária para investimento em ações consideradas necessárias. Entre as tendências apontadas na Análise de Risco Climático de Sorocaba, estão a ampliação da ocorrência de ondas de calor e uma tendência de redução na precipitação total (embora haja previsão da ocorrência de chuvas extremas pontualmente), que afetam o risco de inundação e deslizamento, além da disponibilidade de água e sensibilidade da população às temperaturas elevadas.
Estes pontos agravarão alguns desafios já enfrentados no município e região, e também demandarão uma mudança na forma como a cidade se desenvolve. Em Sorocaba, além do trabalho realizado pelas secretarias municipais, como a implantação do Parque das Águas e o RDC Água Vermelha, que são bacias de contenção utilizadas como espaços de lazer pela população, bem como a despoluição do rio Sorocaba, obras foram feitas para trazer maior segurança às adutoras de água que abastecem o município e estamos concluindo a implantação de nova estação de tratamento de água. Porém, é de extrema urgência repensar na questão da Represa de Itupararanga, principal manancial que abastece o município e que está fora de seus limites territoriais, junto com poder público e sociedade de toda a RMS.
Sorocaba enfrentou em novembro de 2019 um rodízio de abastecimento de água durante quase um mês, uma medida de enfrentamento à situação do abastecimento resultante da falta de chuva de mais de três meses na cidade, consumo de água excessivo em razão do forte calor e situação dos mananciais que abastecem a cidade de água bruta. Essa medida foi sentida por toda população, que teve que se adaptar a essa interrupção temporária.
Outra necessidade é a ampliação das ações para a prevenção de epidemias, tais como a dengue, chikungunya e zika, que tem ligação com os períodos mais quentes e chuvosos. A Secretaria da Saúde de Sorocaba divulgou em outubro deste ano o índice da Avaliação de Densidade Larvária (ADL). O resultado foi de 1,1%, que indica sinal de alerta para infestação do mosquito Aedes aegypti na cidade.
De acordo com a Zoonoses, a cada 100 imóveis trabalhados, 1,1 tinham larvas do mosquito. Os índices são classificados entre satisfatório (até 1%), alerta (acima de 1% até 3,9%) e risco (acima de 3,9%). Devido à pandemia da Covid-19, a busca pelas larvas ocorreu apenas nas áreas externas dos imóveis, por motivos de segurança dos servidores e dos munícipes, conforme orientações do Ministério da Saúde. Portanto, os índices encontrados provavelmente seriam maiores se a vistoria fosse completa nos imóveis.
Além disso, outro desafio é engajar toda a sociedade para agir em prol do clima, como uma incumbência compartilhada entre governo, empresas, sociedade civil e organizações, despertando um olhar crítico sobre como atuar para mitigar os efeitos das mudanças climáticas. Pequenas atitudes podem gerar impactos positivos e os setores econômicos de toda a região devem repensar seus modelos e estratégias.
Assista a Conferência Internarcional: La evolución hacia Ciudades Inteligentes y Sostenibles ante El Covid-19 com o presidente do comitê especializado em Internet das Coisas (IoT) da Universidade de Engenharia do Peru.
No mês de janeiro, foi firmada uma parceria com o Instituto Superior de Engenharia de Lisboa (ISEL)!
Com essa assinatura aumentamos as possibilidades de desenvolvimento de pesquisas e projetos conjuntos, mobilidade no âmbito estudantil e acadêmico, compartilhamento de expertises, entre outros.
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